CORAL: uma
etno(cena(grafia
Direção / Texto Coral: Djalma Thürler
Atores: Duda Woyda, Rafael Medrado e Talis Castro
Assistente de Direção: Marcus Lobo
Direção de Arte: José Dias
Iluminação: Pedro Dultra Benevides
Direção Musical e Trilha Sonora: Roberta Dantas
Operação / Montagem de Luz/Som: Marcus Lobo
Banda Coral: Maira Lins, Roberta Dantas
e Tatiana Trad
Design Visual: Talis Castro
A ATeliê voadOR COMPANHIA DE TEATRO estreia mais uma produção teatral em torno de um tema que tem sido muito caro aos seus integrantes, as discussões sobre os sistemas culturais que aprisionam os corpos, os desejos, as pessoas. Dessa vez a Companhia faz um pouco de etnografia através do teatro. Inspirado pelo livro de Camilo Braz (“À meia luz...uma etnografia em clubes de sexo masculinos”), Djalma Thürler cria três histórias de práticas sexuais públicas que, de modo geral, costumam despertar forte carga de reprovação moral e repugnância estética.
Roteiro de Apresentações
Salvador - BA
Parnaíba - PI
Maira Lins
CORAL: uma etno(cena)grafia é para ser visto em bares/cabarés/palco, porque foi concebido como um espetáculo de variedades e convida o espectador, em meio a uma ou duas cervejas, a percorrer e desvendar, pelo avesso, uma série de convenções sobre a masculinidade em um espetáculo de exibição, fetiche e prazer.As três cenas, em graus variados, materializam um imaginário de sacanagem secreta e silenciosa entre homens, mobilizando fantasias de domínio, opressão, violência e rendição.
CORAL: uma etno(cena)grafia é marcado por operações de escuta e pela constituição de uma câmara de ecos na qual ressoa uma multiplicidade de vozes e músicas cantadas e tocadas ao vivo por Roberta Dantas, Maira Lins e Tatiana Trad. Nele, o gosto pela aventura e pelo risco, ingredientes tão apreciados por aqueles que, instigados pelo desejo, perambulam pelo lado selvagem, sórdido e perigoso das cidades nos mostram que a criatividade da vida social invariavelmente ultrapassa o alcance de qualquer construção analítica.